sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Caindo as fichas...

Acordei hoje, como tenho acordado nesses últimos vinte anos (graças à Deus, pois enquanto eu acordaré sinal de que há vida e se há vida, há esperança), mas o dia me troxe algumas reflexões...
talvez minha existência não seja tão importante quanto eu possa ter imaginado um dia... sendo clichê eu posso dizer que eu sou apenas mais um grãozinho de areia nessa imensa duna que é a vida.
Mas quanto a minha desimportância frente ao todo do mundo eu já fazia idéia... pois, mesmo enquanto eu me isolo o mundo segue a girar e ninguém sequer se dá conta de que eu já não estou ali...
Bem, mas o que dói é você perceber que os relacionamentos que você construi são totalmentes independentes de você, digamos que você seja uma ferramenta no processo, mas não parte direta do processo em si, como explicar?
Eu não sei bem como ser mais explicita, o fato é, como diz no pequeno príncipe: "Tú te tornas eternamente responsável pelo que cativas!". E de fato, é de minha e só minha responsabilidade as amizade que eu venho a constituir e construir...
O chato que eu acordei hoje e percebi que talvez eu tenha plantado sementes fracas, tenho me seentido meio sem amigos... não sei explicar... tô carente, acho que é isso !

Fato é que cada vez mais me torno viciada e dependente de uma única fonte de carinho e afeto, a do meu amor, meu amado namorado, que é quem está do meu lado, alguém que me valoriza o que eu faço e reconhece meus atos...alguém que não é míope, mas tem astigmatia o suficiente pra me enxergar além da barreira dos meus defeitos, alguém que vê mais em mim do que eu mesmma posso ver (Obs. Te amo, amor!).

Reconhecimento é bom ! Acho que é essencial e eu tõ carente de reconhecimento, tõ carente de aplauso, talvez seja por isso que a vida artística me encanta tanto, lá as pessoas te aplaudem quando a coisa é boa...

Tô me acostumando com uma vida que eu não gosto... uma vida meio difícil... uma vida complicada por ser excessivamente rigorosa, mas pensando bem, quem dá as rédeas da minha vida ? Eu, mais uma vez eu, a responsável, não pelas causalidades da vida, mas responsável por não agir em potência, por não promover transformação em mim mesma enquanto sujeito dee buscar novas possibilidades de agir e existir, não posso me acomodar na queixa, tenho que mover-me...

É quem sabe faz agora não espera acontecer, acho que já é tempo de rever os meus conceitos, já é tempo de libertar-me das amarras dos ressentimento e caí pra dentro da vida!


Frase do dia: Vambora que o tempo é curto e a Sapucaí é longa!

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